Desenvolvedor Brasileiro Lança Bend: A Revolução na Programação Paralela para CPUs e GPUs

Victor Taelin, desenvolvedor brasileiro, apresenta o Bend, uma linguagem de programação inovadora baseada na HVM2, capaz de executar operações paralelas em CPUs e GPUs com desempenho surpreendente. Descubra como essa tecnologia pode revolucionar a computação paralela!

Desenvolvedor Brasileiro Lança Bend: A Revolução na Programação Paralela para CPUs e GPUs

Victor Taelin, um desenvolvedor brasileiro, está simplificando a programação paralela com a criação do Bend, uma linguagem de programação de alto nível que facilita o uso de CPUs e GPUs para processamentos complexos.

Canal: Waine - Dev do Desempenho

O que é o Bend?

O Bend é uma linguagem que se assemelha ao Python, mas com a capacidade de executar tarefas em paralelo de forma eficiente. Isso significa que desenvolvedores podem escrever códigos que utilizam múltiplos núcleos de processamento sem a complexidade tradicionalmente envolvida.

Introduzindo o Bend

Construído sobre a HVM2, o Bend é uma linguagem de programação de alto nível que permite a execução de operações paralelas em CPUs e GPUs. Com uma sintaxe semelhante ao Python, o Bend facilita a escrita de código paralelo sem a complexidade tradicionalmente associada a esse tipo de programação. Em testes, uma soma paralela simples em um Apple M3 Max com um único thread levou 147 segundos para ser executada, enquanto a mesma operação em uma NVIDIA RTX 4090 levou apenas 0,82 segundo.

Por que isso é importante?

Tradicionalmente, para aproveitar o poder total de CPUs e GPUs, os programadores precisavam dominar linguagens complexas e técnicas avançadas. Com o Bend, essa barreira é reduzida, permitindo que mais desenvolvedores criem aplicações rápidas e eficientes sem a necessidade de conhecimentos aprofundados em computação paralela.

Aplicações práticas

Com o Bend, tarefas como processamento de grandes volumes de dados, treinamento de modelos de inteligência artificial e renderização de gráficos podem ser realizadas de maneira mais rápida e eficiente. Isso abre portas para inovações em áreas como ciência de dados, desenvolvimento de jogos e muito mais.

Em resumo, o trabalho de Victor Taelin com o Bend e a HVM2 está tornando a programação paralela mais acessível, permitindo que desenvolvedores de diferentes níveis de experiência criem aplicações de alto desempenho de forma mais simples e eficiente.

Para uma compreensão mais aprofundada, você pode assistir à palestra de Victor Taelin sobre a HVM:

Além do Bend, outras linguagens de programação foram desenvolvidas para facilitar a programação paralela, como o Mojo e o Chapel. A seguir, apresentamos uma breve comparação entre elas:

Mojo:

Desenvolvida por Chris Lattner, criador do LLVM, o Mojo é uma linguagem que busca combinar a simplicidade do Python com um desempenho elevado. Ela oferece suporte robusto ao paralelismo, permitindo que desenvolvedores executem múltiplas operações simultaneamente, aproveitando ao máximo o poder das GPUs modernas e outros hardwares avançados. Isso facilita a distribuição eficiente de tarefas entre múltiplos núcleos de CPU ou unidades de GPU, garantindo execuções rápidas e eficientes.

Chapel:

Desenvolvida pela Cray Inc., Chapel é uma linguagem projetada para programação paralela de alto desempenho. Ela oferece controle sobre o paralelismo de tarefas, permitindo que desenvolvedores definam seções de código que podem ser executadas em paralelo. Além disso, Chapel possui mecanismos para sincronização de variáveis e controle de localidade, facilitando a distribuição de dados e tarefas em sistemas paralelos.

Comparação com o Bend:

Enquanto o Bend se destaca por sua capacidade de executar tarefas em paralelo de forma eficiente, simplificando o uso de múltiplos núcleos de processamento, o Mojo e o Chapel também oferecem recursos avançados para programação paralela. O Mojo combina a sintaxe familiar do Python com capacidades avançadas de paralelismo, tornando-o ideal para desenvolvedores que buscam desempenho sem sacrificar a simplicidade. Por outro lado, o Chapel oferece um controle mais detalhado sobre o paralelismo e a distribuição de tarefas, sendo uma opção robusta para aplicações que exigem alto desempenho e controle refinado sobre a execução paralela.

Em resumo, cada uma dessas linguagens oferece abordagens distintas para a programação paralela, atendendo a diferentes necessidades e preferências dos desenvolvedores.

Para explorar mais sobre essas linguagens de programação paralela, confira os links abaixo:

Experimente essas linguagens e compartilhe sua opinião conosco!